Segundo IBGE, Alpinópolis tem um dos piores PIB per capita da região

Dados divulgados no final do ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que Alpinópolis registrou um dos menores PIB per capita (por habitante) da região em 2016, último período averiguado. O município ficou com a 15ª posição entre 21 cidades do Sudoeste de Minas apresentando um valor de R$17.599,27.

O PIB per capita de um município é a divisão da riqueza total da cidade pela sua quantidade de habitantes. Ele mede quanto, do total produzido, “cabe” a cada morador do município se todos tivessem partes iguais. É um indicador de bem-estar. Cidades e países com o PIB per capita maior tendem a ter qualidade de vida mais alta e mais acesso aos serviços públicos.

No âmbito regional, Alpinópolis só ficou na frente de Capetinga (R$17.298,50), Nova Resende (R$16.813,68), Pratápolis (R$16.754,93), Guapé (R$16.420,76), São João Batista do Glória (R$16.408,19) e Jacuí (R$14.543,85).

A cidade melhor colocada na região foi São José da Barra, que alcançou um PIB per capita de R$76.908,93 – quatro vezes maior do que o de Alpinópolis. Em seguida aparecem Ibiraci (R$45.869,23), Itaú de Minas (R$30.473,33), Bom Jesus da Penha (R$29.691,89), Claraval (R$28.481,64), Delfinópolis (R$23.846,48), Capitólio (R$23.317,35), São Sebastião do Paraíso (R$23.236,56), Fortaleza de Minas (R$22.730,79), Carmo do Rio Claro (R$20.757,70), São Tomás de Aquino (R$20.699,68), São Pedro da União (R$20.456,13), Passos (R$20.221,63) e Cássia (R$19.249,26).

Alpinópolis, em comparação com as demais localidades de Minas Gerais, encontra-se na 277ª posição entre os 853 municípios do estado. Já comparada com cidades de todo o Brasil, sua colocação é a 2.498ª num universo de 5.570 municípios.

No quesito trabalho e rendimento, os mais recentes números mostram que o ganho médio mensal em Alpinópolis é de 1,8 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas – com carteira assinada – em relação à população total é de apenas 13,6%. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, o município tem cerca de 1/3 da população nessa condição sendo, portanto, considerada uma cidade pobre.

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