O Produto Interno Bruto (PIB) do município de Alpinópolis atingiu a marca de R$356.364.740,00 de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com a colaboração, em Minas Gerais, da Fundação João Pinheiro (FJP). Os números são de 2018 e, na comparação com 2017, houve um crescimento tímido – o menor dos últimos dez anos – da ordem de 1,08%. O PIB representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos anualmente numa região específica.
Para o mapeamento do desempenho da economia nos municípios, o IBGE considerou valores adicionados brutos dos três grandes setores de atividade econômica (agropecuária, indústria e serviços) e dos setores públicos de administração, saúde, educação e seguridade social, os impostos, líquidos de subsídios e o PIB per capita.
Segundo o estudo, divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira (16), este incremento módico do índice em Alpinópolis foi puxado pelo setor de serviços que, no período, apresentou crescimento de 6,3% —o maior entre os indicadores analisados— e movimentou um valor aproximado de R$163,5 milhões.
Em seguida aparece a administração pública, cujo crescimento foi de 2,06% com uma movimentação de R$79 milhões. A atividade industrial praticamente manteve a mesma movimentação mensurada no ano passado, porém registrou um leve aumento de 1,43%, subindo de R$28,3 milhões para R$28,7 milhões.
Pelo segundo ano consecutivo, o único segmento que encolheu em Alpinópolis foi o da agropecuária, com uma retração de 13% em comparação ao período avaliado anteriormente. A movimentação deste setor vital da economia local caiu de R$65,9 milhões (2017) para R$57,3 milhões (2018).
A maior evolução no PIB ocorrida em Alpinópolis, nos últimos dez anos, aconteceu entre 2010 e 2011, quando aumentou 16,6%. Em seguida vem o período entre 2015 e 2016 com um acréscimo de 15%. Porém, de 2017 para 2018 foi registrado o menor crescimento, cujo índice foi de tão somente 1,08%.
Em um ranking formado por 21 cidades do Sudoeste de Minas, Alpinópolis ocupa o 8º lugar, ficando atrás de Passos (R$2,47 bilhões), São Sebastião do Paraíso (R$1,76 bilhão), Piumhi (R$866 milhões), São José da Barra (R$556 milhões), Ibiraci (R$535 milhões), Carmo do Rio Claro (R$473 milhões) e Itaú de Minas (R$455 milhões).
Depois, com um PIB menor que o alpinopolense, vêm os municípios de Cássia (R$326 milhões), Nova Resende (R$275 milhões), Capitólio (R$250 milhões), Guapé (R$237 milhões), Delfinópolis (R$164,8 milhões), Pratápolis (R$154,8 milhões), São João Batista do Glória (R$147,3 milhões), Claraval (R$140,8 milhões), Capetinga (R$139 milhões), São Tomás de Aquino (R$126,6 milhões), Bom Jesus da Penha (R$124 milhões), Jacuí (R$114,5 milhões), Fortaleza de Minas (R$64,8 milhões).
O levantamento é um trabalho realizado pelos órgãos estaduais de estatística sob a coordenação do IBGE e pelo Centro de Estatística e Informações da Fundação João Pinheiro. A metodologia é padronizada para todos os municípios brasileiros e está integrada aos conceitos utilizados para o cálculo do PIB das 27 unidades da federação e também do PIB nacional.
O PIB dos municípios é, via de regra, divulgado com um atraso de dois anos. Sendo assim, as presentes informações, que foram disponibilizadas neste final de 2020, dizem respeito à atividade econômica dos municípios no ano de 2018. Os números estão sujeitos a revisão em 2021.