PIB de Alpinópolis cresce pouco e chega a R$ 352,5 milhões, segundo o IBGE

O Produto Interno Bruto (PIB) do município de Alpinópolis atingiu a marca de R$352.545.490,00 de acordo com pesquisa divulgada neste mês de dezembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números são de 2017 e, na comparação com 2016, houve um crescimento tímido – o menor dos últimos dez anos – da ordem de 1,5%. O PIB representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos anualmente numa região específica, na análise em questão, os municípios.

Este incremento módico do índice em Alpinópolis foi puxado pela indústria, que cresceu 15,2% e movimentou R$28 milhões; a administração pública que apresentou crescimento de 8,5% movimentando R$77,4 milhões e o setor de serviços que, apesar de crescer pouco, teve um saldo positivo de 1,5% com uma movimentação de R$153,8 milhões.

O único segmento que encolheu foi o da agropecuária, com uma retração de 10,4% em comparação ao período avaliado anteriormente. A movimentação deste setor vital da economia alpinopolense caiu de R$73,6 milhões (2016) para R$65,9 milhões (2017).

A maior evolução no PIB ocorrida em Alpinópolis nos últimos dez anos aconteceu entre 2010 e 2011, quando aumentou 16,6%. Em seguida vem o período entre 2015 e 2016 com um acréscimo de 15%.  Porém, de 2016 para 2017 foi registrado o menor crescimento, cujo índice foi de tão somente 1,5%.

Em um ranking formado pelas 21 cidades do Sudoeste de Minas, Alpinópolis ocupa o 8º lugar, ficando atrás de Passos (R$2,39 bilhões), São Sebastião do Paraíso (R$1,94 bilhão), Piumhi (R$867 milhões), São José da Barra (R$684,8 milhões), Ibiraci (R$624,5 milhões), Itaú de Minas (R$509,2 milhões) e Carmo do Rio Claro (R$451,2 milhões).

Depois, com um PIB menor que o alpinopolense, vêm os municípios de Cássia (R$317,8 milhões), Nova Resende (R$296,6 milhões), Guapé (R$242,9 milhões), Capitólio (R$208 milhões), Delfinópolis (R$168,2 milhões), São João Batista do Glória (R$141,4 milhões), São Tomás de Aquino (R$138,4 milhões), Pratápolis (R$138,2 milhões), Bom Jesus da Penha (R$123,2 milhões), Claraval (R$122,6 milhões), Capetinga (R$118,1 milhões), Jacuí (R$109,7 milhões), Fortaleza de Minas (R$67,2 milhões).

O levantamento é um trabalho realizado pelos órgãos estaduais de estatística sob a coordenação do IBGE e pelo Centro de Estatística e Informações da Fundação João Pinheiro (FJP). A metodologia é padronizada para todos os municípios brasileiros e está integrada aos conceitos utilizados para o cálculo do PIB das 27 unidades da federação e também do PIB nacional.

O PIB dos municípios é, via de regra, divulgado pelo IBGE com um atraso de dois anos. Sendo assim, as presentes informações, que foram disponibilizadas no final de 2019, dizem respeito à atividade econômica dos municípios no ano de 2017. Os números estão sujeitos a revisão em 2020.

Leave a Reply