Fim da safra de café aumenta demissões em Alpinópolis

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Se por um lado a colheita do café sustentou a geração de empregos em Alpinópolis nos últimos meses, em agosto, período no qual se finaliza a safra, registrou aumento de demissões. O fim do ciclo de contratações no agronegócio fez com que o saldo mensal de vagas no município voltasse a ficar negativo.  Somente na agropecuária foram 40 demissões em agosto, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

O estudo indica o fechamento de 28 vagas de emprego em Alpinópolis durante o mês de agosto, havendo 61 admissões e 89 desligamentos. Só a agropecuária foi responsável por 45% das demissões, já que dispensou 40 trabalhadores no período. Outros setores que fecharam com saldo negativo foram a extração mineral (-4) e a indústria de transformação (-1). Já alguns segmentos registraram números positivos, como o comércio (+6), setor de serviços (+9), construção civil (+2).

Se considerado todo o ano de 2017, apesar dos 28 postos fechados em agosto, o município ainda conta com saldo positivo e totaliza, até o momento, 69 novas vagas criadas desde janeiro. No total, foram gerados 568 empregos e efetivados 499 desligamentos. O mês em que houve melhor saldo foi junho (+59) enquanto agosto foi o pior (-28).

A queda na geração de emprego não ocorreu exclusivamente em Alpinópolis, sendo que a maioria dos municípios da região, também dependente da colheita de café, fechou agosto com saldo negativo. Apenas quatro cidades registraram resultados favoráveis: Passos (+201), Delfinópolis (+10), Pratápolis (+5) e São João Batista do Glória (+2).

A microrregião de Passos, na qual Alpinópolis está inserida, terminou agosto com 307 vagas de trabalho suprimidas. Em Minas Gerais o resultado também foi negativo e, em todo território estadual, foram 9.445 postos extintos. Já no Brasil o saldo foi positivo, sendo criados 35.457 novos empregos com carteira assinada.

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