Falece, vítima da Covid-19, a escritora alpinopolense Hilda Mendonça

Faleceu, na noite dessa terça-feira (11), aos 82 anos, a escritora alpinopolense Hilda Mendonça. Ela estava internada na Santa Casa de Misericórdia de Passos, desde o início da semana passada, e é mais uma vítima das complicações causadas pela Covid-19.

Hilda nasceu em Alpinópolis, em 1939, sendo autora de vasta obra literária. Também era membro da Academia de Letras de Taguatinga, da Associação Nacional de Escritores (ANE), da Academia Brasileira de Poesia – Casa Raul de Leoni, Petrópolis (RJ) e várias outras entidades literárias.

Hilda Mendonça era filha de Alfredo Crispim da Silva e Antônia Francisca Mendonça. Formada em Magistério – Letras Inglês/Português, pós-graduada em Ensino Institucionalizado e Educação para Adultos, além de ter diversos cursos na área da Educação, viveu 17 anos em Passos, onde completou os ensinos médio e superior.

Mudou-se para Brasília, em 1975, sendo aí aprovada em concurso público como professora de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, exercendo o magistério por 25 anos, notadamente na cidade de Taguatinga, onde se envolveu também em atividades literárias, desfiles da cidade, música, etc.

Hilda Mendonça era filiada ao Sindicato dos Escritores do Distrito Federal, tendo sua biografia registrada no Arquivo Público do DF e já publicada em uma revista da ADPF. Há que destacar ainda que desenvolveu rico trabalho sobre o resgate da história da cidade de Taguatinga. Participou do projeto “Leitor Criador”, das escolas públicas do DF e do projeto Luz e Autor em Braille (PLAB) da biblioteca Braille Dorina Nowill. Ao aposentar-se, em 2000, Hilda voltou para Minas Gerais, para viver na vizinha cidade de Passos, dedicando-se integralmente à sua obra literária.

Tendo recebido inúmeras homenagens ao longo de sua carreira, a que mais se destaca é ter seu nome dado à biblioteca do Centro do Ensino Médio e Escola Industrial de Taguatinga-DF, chamada ‘Biblioteca Hilda Mendonça’. Era membro fundador da Academia Taguatinguense de Letras, cadeira nº 4, cujo patrono é Humberto de Campos.

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