Uma garota mais que especial! Assim pode ser definida a artista Elígia Maria, filha de Silanos e Andréa. Essa especialíssima alpinopolense exibiu seus trabalhos em uma exposição denominada “Explosão de Cores”, realizada entre os dias 26 e 30 de maio no Teatro São Paulo, em Alpinópolis. Oportunidade ímpar para leigos e profissionais da área compartilharem do talento da pintora. Sorte de quem viu.
A arte é um instrumento de expressão universal. Porém é necessário observar a produção artística de alguém não como uma forma de exteriorização condicionada a características padronizadas, mas sim como manifestação de pensamentos e sentimentos interiores, do universo particular de cada talento. O mundo de Elígia Maria certamente é cheio de cores e traços que romantizam a vida.
A jovem artista tem fascínio por animais, pescaria, músicas e, claro, por desenho e pintura. Dona de um estilo sui generis, ela expressa nas telas sensibilidade, harmonia de cores, carinho pela natureza… Vida! Verdadeiramente, uma explosão em cores. Os quadros chegam a atarantar quem os contempla, alguns inclusive lembrando pinceladas de nomes consagrados como Picasso e Van Gogh, mas sempre mostrando algo original e muito peculiar do universo da artista. No acervo podemos ver obras possuidoras de uma hipnotizante simplificação das formas, quebrando conceitos usuais das representações de espaço.
O acontecimento foi marcado por uma alegria contagiante, um misto de emoção e cultura. Foi, de fato, um momento de reflexão capaz de comprovar que a arte pode despertar habilidades latentes e suscitar a superação das pessoas. Os pais Silanos e Andréa se declararam agradecidos pelo carinho e atenção da comunidade, fundamentais para o sucesso da exposição, e confessaram sentir naqueles momentos algo único, uma sensação de realização plena. “Louvo a Deus por esse momento. E sigo louvando por ter me confiado a missão de cuidar da Elígia Maria. A criança aflita, a procura do alimento no colo da mãe, suga o leite e, realizada, serenamente adormece. Assim é a Elígia Maria. Menina inquieta que necessita de lápis, papéis, telas, pincéis e tintas. Daí nascem os desenhos, surgem as cores, cria-se arte. Mais do que tudo isto, explode uma alegria plena e reina uma infinita paz”, comenta orgulhoso o pai Silanos.