Escritora de Alpinópolis toma posse na Academia de Letras de Ribeirão Preto

A professora Maria Conceição Alves de Lima, conhecida carinhosamente na cidade como Conceição do Zé Barba, será empossada como membro da Academia Ribeirãopretana de Letras – ARL. Em 2021, por vacância da cadeira nº 32, cuja patronesse é Cecília Meireles, a acadêmica alpinopolense concorreu e foi eleita por unanimidade.

A cerimônia de posse, em virtude da pandemia do coronavírus, se dará de forma virtual nesta terça-feira (1º), às 20 horas, por meio da plataforma Zoom, que poderá acessada por convidados que possuírem a chave de acesso.

Com um extenso currículo, Conceição Lima é pesquisadora e doutora em Letras (Linguística e Filologia Portuguesa) pela Universidade Estadual Paulista – UNESP, mestre em Educação pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, especialista em Gestão da Educação a Distância pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF e especialista em Didática e Planejamento do Ensino Superior pela Fundação de Ensino Superior de Passos/Universidade Estadual de Minas Gerais – FESP/UEMG. Licenciada em Pedagogia e Letras pela FESP/UEMG. Em 2006-2007, desenvolveu um projeto pós-doutoral na Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, sobre a linguagem no meio digital.

A partir da posse, a professora alpinopolense será a mais nova componente da ARL, instituição que tem por missão, defender e preservar a língua e a literatura nacionais, fomentar a arte literária e a cultura brasileira, bem como cultivar uma visão de futuro, integrando-se à sua comunidade e a seu tempo por meio das novas tecnologias, sem perder de vista a tradição.

A ARL originou-se nos anos 1940, quando jovens alunos do Ensino Médio se reuniam no final das tardes, na Praça XV de Novembro, em Ribeirão Preto, para lerem suas poesias e seus trabalhos literários. Daí, em 23 de outubro de 1947, nasceu a Academia Estudantina de Letras que, em 9 de julho de 1951, passou a denominar-se Academia Ribeirãopretana de letras.

No início, a ARL era composta por 20 cadeiras, todas elas preenchidas pelos fundado­res. Todavia, em 1985, a mesma resolveu seguir o modelo das Academias de Letras da França e Brasileira, passando a contar com 40 cadeiras. Atualmente, dessas 40 cadeiras, 12 são ocupadas por mulheres, dentre as quais, a partir de hoje, está incluída uma alpinopolense.

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