Escola municipal é alvo de vandalismo em Alpinópolis

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A Escola Municipal Domingos Gonçalves de Lima, conhecida popularmente como Escola do Panorama, foi invadida e vandalizada durante o último final de semana. Portas, janelas e móveis foram avariados e os vândalos ainda esburacaram parte do gramado de modo que, em um baixo relevo preenchido por filetes de pedra, ficassem gravadas as letras “DGL”, provavelmente fazendo alusão às iniciais referentes ao nome da instituição. Há suspeitas de que o delito tenha ocorrido por represália, já que recentemente menores foram apreendidos por usar o prédio, nos períodos em que se encontrava vazio, para o tráfico de drogas.

Os policiais do 3º Pelotão da PM foram acionados a comparecer à escola, na manhã desta segunda-feira (18), onde a diretora relatou que, ao chegar para o trabalho, se deparou com a cena de vandalismo. Foi verificado que o vidro da janela de uma das salas estava estilhaçado e a maçaneta havia sido arrancada, as portas de um dos banheiros e da cantina estavam quebradas, havia vasos de flores danificados e jogados na quadra esportiva, móveis avariados e alguns armários revirados. O gramado foi escavado pelos invasores, sendo os buracos preenchidos por filetes de pedra formando as letras “DGL”, possivelmente as iniciais de “Domingos Gonçalves de Lima”, o nome da referida escola.

A perícia técnica foi acionada pelo delegado Luciano Teobaldo, da Polícia Civil de Alpinópolis, e realizou os trabalhos de praxe. O local não possui sistema próprio de monitoramento por câmeras e nenhuma lente do sistema Olho Vivo alcança as imediações, o que acaba dificultando a identificação dos responsáveis. Os policiais seguem em diligência a procura dos autores.

As suspeitas são de que o ato de vandalismo tenha ocorrido em forma de represália, já que uma ação policial apreendeu quatro adolescentes, na noite de sexta-feira (15), traficando nesta escola. Após uma série de denúncias anônimas, os militares montaram campana nas proximidades e flagraram três menores vendendo drogas de dentro do prédio, enquanto outro atuava como vigia. O tráfico vinha acontecendo durante a noite, período em que a instituição permanece vazia, sendo que os entorpecentes eram entregues pela grade do portão e também por cima do muro. Na oportunidade os jovens foram apreendidos e liberados logo em seguida.

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