Na manhã desta sexta-feira (14) a Associação Patas e Focinhos, por meio de seu perfil em redes sociais, comunicou o recebimento de uma denúncia dando conta de que 13 cães foram encontrados mortos, com suspeita de envenenamento, na zona rural de Alpinópolis. O fato teria ocorrido há mais de um mês, porém somente agora veio à tona.
Conforme o boletim de ocorrências, lavrado pela Polícia Militar, os animais foram encontrados mortos sem sinais de ferimentos, o que, em tese, indicaria que poderiam ter sido envenenados. A associação, que presta serviço voluntário de proteção e cuidados aos animais em Alpinópolis, repudiou o acontecido e demonstrou disposição em encontrar o responsável.
“A população precisa tomar conhecimento disso, por isso, pedimos que compartilhem essa denúncia o máximo possível. Se alguém tiver informações que levem ao autor do crime, por favor, não se cale”, manifestou em nota a Patas e Focinhos.
De acordo com a denúncia, eram 14 cães envolvidos, dos quais 13 morreram e um único escapou com vida. Os animais, segundo a associação, eram vistos constantemente em uma estrada vicinal que liga a sede do município ao bairro rural do Pacheco, nas imediações do Depósito de Lixo Municipal.
Sendo o ato acidental ou intencional, o responsável pelo acontecido, se descoberto, pode ser enquadrado no artigo 32 da Lei 9.605 de 1998, por praticar crime de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Além de multa, a pena prevê detenção de três meses a um ano.
A Associação Patas e Focinhos declarou que, além do registro da ocorrência policial, pretende levar o caso ao conhecimento do Ministério Público da comarca de Alpinópolis. Os membros da entidade manifestaram, ainda, estarem intrigados com o silêncio mantido sobre o fato desde o mês de junho.
“Não se sabe ainda o que aconteceu, mas a suspeita é de envenenamento. Morreram 13 animais, de uma só vez, sem ferimentos, e muitos eram saudáveis, não estavam doentes. Com certeza foi a maldade humana a responsável. Outra coisa que intriga é o porquê do silêncio. Tem mais de um mês que ocorreu o fato. Porque ninguém falou nada?”