Alpinópolis vai integrar programa ‘Café Produtor de Água’, do CNC

Alpinópolis foi escolhida para integrar o programa “Café Produtor de Água”, projeto-piloto lançado em dezembro do ano passado e que será gerido pelo Conselho Nacional do Café (CNC). Inicialmente, segundo o CNC, ele será implementado em lavouras de produtores associados à Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé).

De acordo com informações do conselho, o “Café Produtor de Água” terá um fundo próprio que vai proporcionar o Pagamento por Serviço Ambiental (PSA) e as entidades envolvidas no projeto estão em busca de parcerias com instituições públicas e privadas a fim de colocar em prática as ações propostas, que preveem a viabilização de práticas e manejos conservacionistas e de melhoria da cobertura vegetal, por exemplo.

Segundo a diretora do Departamento Municipal de Agricultura e Meio Ambiente de Alpinópolis, Maria Flávia Paiva, o projeto está em fase de desenvolvimento e a previsão é que o lançamento ocorra entre março e abril no município, devendo beneficiar 89 produtores, sendo inicialmente cinco deles beneficiados. A diretora afirma também que o projeto prevê recuperação de bacias, mananciais, estruturação de estradas que provoquem assoreamento de rios e córregos, recomposição de matas ciliares, além da recuperação de açudes.

“O programa visa atender a sustentabilidade na cadeia produtiva do café, buscando viabilizar a implementação de práticas e manejos conservacionistas e de melhoria da cobertura vegetal, que contribuam para a eliminação da erosão e da sedimentação, e para o aumento da infiltração de água no solo”, disse Maria Flávia.

“Não vai beneficiar só os cafeicultores com seus produtos sustentáveis, com a implantação do Selo Café Produtor de Água, mas também com revitalização ambiental das bacias hidrográficas na qual estão inseridas as regiões produtoras. O programa prevê a constituição de um fundo específico para abrigar recursos destinados ao Pagamento por Serviços Ambientais provenientes das propriedades rurais que se dedicam à produção de café. A premissa básica é compensar os produtores rurais por ações que conservem ou recuperem o meio ambiente e os recursos naturais inseridos em suas propriedades, gerando serviços que beneficiem a sociedade”, disse Maria Flávia.

O programa busca desde a valorização do produto com o selo e o estimo do preço, até a conservação ecológica das estradas rurais, capacitação dos maquinistas e operários e o desenvolvimento sustentável para o homem do campo. “O programa visa atender a sustentabilidade na cadeia produtiva do café, buscando viabilizar a implementação de práticas e manejos conservacionistas e de melhoria da cobertura vegetal, que contribuam para a eliminação da erosão e da sedimentação, e para o aumento da infiltração de água no solo”, disse a diretora do departamento municipal de agricultura e meio ambiente, e engenheira agrônoma, Maria Flávia Paiva.

De acordo com a diretora, a finalidade e a importância do projeto envolve sustentabilidade. “O programa não só irá beneficiar os cafeicultores com seus produtos sustentáveis, com a implantação do Selo Café produtor de águas, mas também com revitalização ambiental das bacias hidrográficas na qual estão inseridas as regiões produtoras. O programa prevê a constituição de um fundo específico para abrigar recursos destinados ao Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) provenientes das propriedades rurais que se dedicam à produção de café. A premissa básica é compensar os produtores rurais por ações que conservem ou recuperem o meio ambiente e os recursos naturais inseridos em suas propriedades, gerando serviços que beneficiem a sociedade”, disse Maria Flávia.

Fonte: Folha da Manhã

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