Baseado em número do levantamento feito pela Organização das Nações Unidas (ONU) foi possível definir um ranking indicando as supostas melhores cidades para se viver no Brasil. O estudo leva em consideração questões como educação, renda e expectativa de vida, é fundamentado no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), divulgado pelo Pnud em parceria com o Ipea e a Fundação João Pinheiro.
O indicador, que vai de 0 a 1 (quanto mais próximo de 1, melhor) é semelhante ao IDH calculado para os demais países do globo, porém algumas adaptações metodológicas foram feitas para os dados brasileiros. Por isso, segundo o Pnud, não é possível comparar os números de países inteiros às cidades brasileiras. A média do Brasil hoje é 0,744 segundo o ranking do IDH Global, publicado no relatório de desenvolvimento 2014 do Pnud.
ALPINÓPOLIS
Alpinópolis tem atualmente um IDHM equivalente a 0,725 o que situa o município na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). A dimensão que mais contribui para essa formação é Longevidade (com índice de 0,862) seguida de Renda (com índice de 0,703) e por último a Educação (com índice de 0,629).
A cidade ocupa o 1.154º lugar no ranking nacional e a 26ª posição entre os 146 municípios que compõe o Sul de Minas. Se reduzirmos o universo para a região Sudoeste de Minas (área composta por 20 cidades) o município ocupa a 9ª colocação e fica atrás das vizinhas Itaú de Minas (1º), Passos (2º), Delfinópolis (3º), São José da Barra (4º), Piumhi (5º), Bom Jesus da Penha (6º), Carmo do Rio Claro (7º) e Pratápolis (8º).
SUL E SUDOESTE DE MINAS
Maior destaque no Sul de Minas é Itajubá, primeira da região e 85ª do Brasil, com IDHM de 0,787. No Sudoeste de Minas a melhor colocada é Itaú de Minas (IDHM 0,776) ocupando a 168ª posição nacional.
Já a cidade que aparece na pior situação no Sul de Minas é Serranos (IDHM 0,643) estando na 3234ª colocação do Brasil. No Sudoeste de Minas a pior classificação é de Jacuí (IDHM 0,668) o que a coloca na 2716ª posição nacional.
O IDHM não mede exatamente a qualidade de vida. Embora, claro, municípios com elevados índices de educação, longeva expectativa de vida e renda alta tendam a ser bons lugares para se viver.
O levantamento é feito pela ONU a cada dez anos com base nos dados do Censo do IBGE, e registra a situação de todos os municípios brasileiros.