Alpinópolis registra aumento no número de microempreendedores formalizados

Nos últimos 12 meses, o número de Microempreendedores Individuais (MEIs) cresceu 14,8% em Alpinópolis, conforme dados do Portal do Empreendedor, atualizado semanalmente pelo Governo Federal junto ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Na cidade foram computados 1073 profissionais autônomos nos primeiros cinco meses de 2020.

Em comparação com o mesmo intervalo do ano passado, quando o total de empreendedores identificados em Alpinópolis foi de 935, a diferença é de 138 mil registros. Da mesma maneira, houve crescimento no total de MEIs entre os meses de abril e maio deste ano na cidade, porém, neste caso, a diferença foi de apenas 0,7%. O índice representa sete inscritos a mais, passando de 935 cadastros para os atuais 1073.

O perfil geral do MEI alpinopolense mostra que a maioria está concentrada em três faixas etárias: 31 a 40 anos (33%), 41 a 50 (24%) e 21 a 30 anos (22%). Em relação ao gênero, os números demonstram que, na cidade, 54% dos formalizados são homens e 46% são mulheres. No que toca à atividade, a que conta com maior número de registros é denominada “Cabelereiros e outras atividades de beleza” com 112 registros. Em segundo aparece a categoria “Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios” com 102 formalizações, seguida por “Obras de Alvenaria” com 56, “Lanchonetes, Casas de Chá, Sucos e Similares” com 39, “Serviços Ambulantes de Alimentação” com 27 e “Serviços Domésticos” com 20 formalizados.

No Sudoeste de Minas, até o dia 31 de maio, foi possível identificar o registro de 22,1 mil profissionais atuando como MEIs. Levando em conta o mesmo período de 2019, quando o total apontava para 18,9 mil inscritos, a diferença é de 3,1 mil registrados.

De acordo com nota disponibilizada Sebrae, a crise no mercado de trabalho é uma das mais fortes razões para que a opção MEI seja vista como alternativa de formalização de pequenos negócios. “Com o aumento do número de pessoas desempregadas e a dificuldade de recolocação no mercado, nós percebemos que há um crescimento na busca pelo trabalho por conta própria, que possibilita uma maior flexibilidade e traz alguma forma de renda alternativa e que se torna a principal, na maioria das vezes”.

Ainda segundo o serviço de apoio, além da elevação do desemprego, a maior procura pelo cadastro também se relaciona ao grande número de pessoas que buscam adquirir o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e, assim, passam a fazer emissão de notas fiscais, bem como abrem contas bancárias empresariais, onde têm acesso a linhas de crédito específicas. Outro quesito diria respeito aos benefícios previdenciários possíveis. “Ao fazer o registro, o empreendedor passa a ter direito à cobertura previdenciária do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), podendo se aposentar por idade, receber salário-maternidade, auxílio-doença, entre outros benefícios”.

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