Alpinópolis fica com 16ª posição regional em Índice de Gestão Municipal

A cidade de Alpinópolis não obteve boa classificação regional no Índice de Gestão Municipal Aquila (IGMA), estudo que analisa uma série de critérios incluindo educação, saúde, desenvolvimento socioeconômico e mobilidade, para diagnosticar áreas que demandam maior atenção dos gestores públicos. O município recebeu a nota geral 60,84 e ficou com o 16º lugar entre 19 cidades analisadas no Sudoeste de Minas.

A ferramenta, segundo o CEO do Grupo Aquila, Rodrigo Godoy, busca disseminar boas práticas de gestão, tanto para o setor público como o privado. Fazendo uso do índice é possível monitorar o desempenho da administração pública considerando critérios como educação, mobilidade, eficiência fiscal, saúde e desenvolvimento socioeconômico dos municípios.  “A ideia é fazer um diagnóstico das prefeituras para que seja possível identificar os problemas e as áreas que precisam de mais atenção e verbas”, explica. Para que o índice fosse desenvolvido, a empresa mapeou municípios em todo o território brasileiro, levando em conta diversos tipos de indicadores.

Apesar da nota de Alpinópolis ser superior a 6 pontos  –  enquanto 43% das localidades do país não atingiram esse patamar  –  o município deixou a desejar na classificação regional, obtendo um modesto 16º lugar. No ranking estadual a cidade alcançou a 325ª posição e no nacional a 1.940ª. O índice considerou informações averiguadas até o ano de 2018.

Entre 19 cidades analisadas no Sudoeste de Minas, Alpinópolis superou apenas Jacuí, São Roque de Minas e Fortaleza de Minas. A cidade melhor classificada na região foi Bom Jesus da Penha, seguida por São João Batista do Glória, Capitólio, Delfinópolis, Ibiraci e Itaú de Minas, todas estas com nota acima de 70.

A pontuação que Alpinópolis conseguiu é o resultado da média de 39 indicadores. Os pontos são obtidos por meio de um algoritmo complexo, que calcula o índice final processando dados oficiais divulgados pela prefeitura. Para a obtenção da nota 60,84 – alcançada pelo município – foram levados em conta os seguintes tópicos considerados principais: Eficiência Fiscal e Transparência (63,49), Educação (64,84), Saúde e Bem Estar (55,07), Infraestrutura e Mobilidade Urbana (65,68) e Desenvolvimento Socioeconômico e Ordem Pública (55,1).

O IGMA, segundo Godoy, tem o objetivo de ajudar o gestor a tomar decisões porque reúne, de maneira simples e objetiva, dezenas de diferentes indicadores. Ele defende a máxima de que uma boa gestão pública afeta diretamente a vida do cidadão. “Vale lembrar que, no dia a dia, a maioria dos serviços públicos é de responsabilidade dos municípios. E muita gente não se dá conta disso”, pondera. O executivo ainda observa um dado alarmante, que é a falta de equilíbrio das contas públicas. “É necessário conter o desperdício de recursos financeiros. E, no lugar de aumentar os impostos, a saída mais adequada seria melhorar a eficiência da arrecadação”, diz.

O Grupo Aquila é apontado como referência em um ranking organizado pela britânica Source Global Research, instituição reconhecida em pesquisas deste segmento. Entre os especialistas do instituto estão José Martins de Godoy, presidente do Conselho de Administração, que foi chefe do departamento de engenharia metalúrgica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por vários mandatos, e Carlos Alberto Bottrel, que é Ph.D. em metalurgia pela Colorado School of Mines e coordenou 37 missões de executivos ao Japão e Estados Unidos para aprendizado de metodologias de qualidade e gestão.

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